sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Chega de Procrastinação! Parte II

Segue a 2a parte do texto. Não deixe de ler a primeira, que está no post anterior a este.
Seja abençoado, em nome de Jesus!


E foi exatamente o que eu fiz, embora a vida de casado dificultasse as coisas. Agora, o tempo decisivo com que eu costumava contar para fazer determinado trabalho pertencia também à minha esposa. Era preciso deixá-la de lado para fazer as tarefas de última hora. Ainda pior, comecei a arrastar o pé em algumas das responsabilidades partilhadas por ambos como, por exemplo, fazer um orçamento, orar juntos e lavar a louça. Em lugar de orgulho, comecei a sentir vergonha. Ou talvez devesse dizer que comecei a ficar defensivo. Todos me conheciam como um rapaz responsável. "A procrastinação é só um detalhe sutil da minha personalidade, certo? Será que minha esposa não pode me dar um tempo"?

De fato, ela foi compreensiva, mas dentro daquilo que sua saúde debilitada permitiu. Repetidas internações e constantes ataques de dor a forçavam a depender muito de mim para cuidar dela e de nossas duas crianças. Se o casamento é o formão de Deus para nos santificar, os filhos só afiam a lâmina. As responsabilidades para cumprir no meu tempo livre e à noite aumentaram. Passei a dormir cada vez menos. Eu ainda conseguia levar adiante muitas coisas, mas a qualidade do meu trabalho sofreu e minha lista de pendências cresceu. Eu andava continuamente sobrecarregado, desencorajado e com pena de mim mesmo. Algumas vezes, em meio ao trabalho de última hora, cheguei a um ataque de pânico. Eu invejava meus amigos mais disciplinados, mas tinha pouca esperança de me tornar como eles.

Cerca de dois anos atrás, uma matéria de aconselhamento no seminário desafiou-me a deixar a Palavra diagnosticar meu problema e traçar um caminho de mudança. O que prendeu minha atenção foi a metáfora bíblica da árvore, e a sugestão de que meus ramos espinhosos de procrastinação eram nutridos por raízes invisíveis que cresciam profundamente no meu coração. Raiou a esperança de que eu poderia descobrir a raiz da procrastinação e, de alguma forma, cortá-la logo de uma vez por todas. Mais tarde percebi que a segunda parte de minha esperança era reflexo de um coração acostumado a buscar sempre um atalho.

- Percepções iniciais

Para chegar às raízes, era preciso começar pelos ramos. Minha auto-avaliação logo rendeu duas percepções inesperadas. A primeira foi que meus hábitos de procrastinação eram altamente sistemáticos, ou seja, eles não apenas infectavam todas as áreas da minha vida, mas operavam de maneira ordenada e previsível. Meu coração parecia ter seu próprio fluxograma de "se": "se não é para amanhã, então você tem muito tempo... se você está em cima da hora para entregar um trabalho, negligencie as demais responsabilidades... se você acabou de terminar um trabalho grande, permita a si mesmo uma recompensa..., e assim por diante".

Segundo, percebi que eu ignorava o mecanismo da procrastinação na maioria das vezes. Essa percepção foi mais difícil de assimilar porque eu sempre me considerei um rapaz instrospectivo e meu radar detectava a procrastinação algumas vezes. Mas eu costumava definir a procrastinação como uma ausência: eu não estava trabalhando duro o suficiente (ou suficientemente antes do prazo de entrega). A questão que eu não tinha percebido é a seguinte: se algo está ausente, o que está presente? Todas aquela horas estavam indo para algum lugar, mas o que exatamente eu estava fazendo com elas?


Não deixe de ler a 3a parte deste maravilhoso texto.

Um comentário:

llLoRdll disse...

muito xow tia vlw msms posta mais mulher hsuhauhsuahushau xauuu